NILTON FERREIRA é compositor,
instrumentista e cantor de música gaúcha. Nasceu no dia 20 de julho de 1971 no
5º distrito de São Francisco de Assis, na costa do rio Santa Rosa e foi
registrado na Vila Kramer, Nilton passou grande parte da vida morando em Manoel
Viana. Começou a estudar na Escola Municipal Teófilo Pereira, no 3º distrito de
São Francisco de Assis com a professora Maria ZOÉ BESSA MENDES, que dava aula
do 1º ao 4º ano do primeiro grau repartindo o quadro na escola de acordo com as
filas e séries respectivas.
Depois de um tempo Nilton Ferreira
foi trabalhar na Agropecuária Nemitz no município de Alegrete. Mais adiante, na
cidade de Manoel Viana, Nilton e alguns amigos fizeram num terreno ao lado do
CTG uma das maiores Semanas Farroupilhas já vista naquela cidade.
Nilton Ferreira é um dos fundadores
do grupo de Ginetes de Manoel Viana TROPILHA GAVIONA. A Partir daí Nilton
começou a trajetória na música gaúcha.
Nilton Ferreira também morou em
Santiago, onde foi acolhido pelo grande Eurides Nunes, um dos maiores Gaiteiros
de Gaita Ponto de todos os tempos, e
em 1991, mudou-se para Jaguari onde reside até hoje. Nilton inclusive é cidadão
Jaguariense, título esse concedido pela Câmara Municipal de Vereadores de
Jaguari.
Nilton Ferreira gosta de cantar o
homem do campo, pois segundo ele, se criou em São Chico trabalhando para fora e
muitas das coisas que canta, fazem lembrar do tempo que ia a cavalo para a
cidade nos finais de semana, e o melhor cavalo é só para ir para a cidade.
Nilton Ferreira teve seu início
artístico não como cantor, mas como instrumentista, participando inclusive de
festivais, como por exemplo o festival da música Crioula de Santiago onde tocou
violão na música Rancheira do Bugio, letra de Ataliba Lopes e que contou com a
interpretação de Eraci Rocha.
Teve início como cantor animando
muitos bailes pelo estado afora, participando principalmente do GRUPO LEGENDAS,
onde fez parte por 9 anos e participou de 4 discos gravados pelo grupo.
Com o passar dos anos Nilton
começou a cantar em festivais, e a sua trajetória neste movimento é
extremamente vitoriosa. Nos festivais Nilton Ferreira colecionou amigos,
empilhou sucessos, marcou na paleta muitos dos maiores festivais do Rio Grande
do Sul, mas, sobretudo, sempre honrou a missão que a vida lhe confiou, levando
uma mensagem nobre, culta e muito sincera para dentro do Galpão ou da Universidade,
em cada canto do solo Latino-Americano onde pisa.
Para Nilton Ferreira os festivais
são os responsáveis pela renovação da musicalidade do Rio Grande, e os artistas
consagrados devem ajudar e incentivar os mais jovens para evitar que com o
passar dos anos a nossa música acabe.
Nilton Ferreira já participou e
ganhou vários festivais como por exemplo a Coxilha de Cruz Alta, o Gruta
Encanto de Nova Esperança do Sul, Sentinela da Canção Gaúcha de Caçapava do
Sul, Estância da Canção de São Gabriel, Canto Nativo de Santo Augusto, Ibicuí
da Canção de Manuel Viana, Festival Tradicionalista de Mata, Quero-Quero da
Canção de Santo Cristo, Festival da Música Crioula de Santiago, Gauderiada da
canção Gaúcha de Rosário do Sul, Ronco do Bugio de São Francisco de Paula,
Ponche Verde de Dom Pedrito,
Seara de Carazinho, Sinuelo da Canção de São Sepé,
Canto Nativo de Porto Alegre, Canto sem Fronteira de Bagé, Querência do Bugio
de São Francisco de Assis, Ronda de São Pedro de SÃO BORJA, Grito do Nativismo
Gaúcho de Jaguari, Cante uma canção em Vacaria, Vigília do Canto Gaúcho de
Cachoeira do sul, Invernada Missioneira de Santo Antônio das Missões. Além de
várias premiações como segundo e terceiro colocado, música mais popular e
também como melhor intérprete.
Mas em uma carta aberta publicada
no dia 18 de junho de 2015 em seu blog na internet, Nilton Ferreira declara que
deixou de participar dos Festivais como concorrente, afirmando em certo trecho
que não subirá mais em palco de festival nativista para trabalhar em forma de
competição, continuará a fazer suas canções e dar oportunidades para aqueles
que ainda mantêmessa força competitiva dentro de si, o velho Sangue dos olhos,
como se diz no meio dos competitivos festivais.
Nilton Ferreira encerra sua
argumentação, dizendo que sai feliz dos palcos da competição, feliz por ter
tido tantas oportunidades.
Nilton Ferreira chega ao coração
das pessoas sempre com seriedade, segundo o próprio Nilton, se existe uma coisa
que ele procura na musicalidade do Rio Grande do Sul é a seriedade nas coisas
que se faz. Pois através da música ele entra no lar das pessoas e por isso deve
entrar com o que tem de melhor na sua arte. Nilton Ferreira se preocupa com as
famílias que podem estar escutando a sua música reunidos, crianças, homens e
mulheres, enfim seu público tem que ser tratado com respeito.
Nilton Ferreira preocupa-se muito
com as crianças, para ele, a nossa realidade só será transformada se
conseguirmos mudar as crianças. Pois uma criança está em formação, assimila e
forma seu pensamento segundo o que lhe é transmitido. Os adultos não, já não
mudam consideravelmente. Mudando as crianças mudamos o Mundo.
O Nilton interpreta músicas que
condizem com esta intenção. Suas canções são trabalhadas com cuidado permitindo
que um pai apresente a cultura do nosso estado para o seu filho através de um
CD do Nilton Ferreira.
Nilton Ferreira já desfruta de uma
reputação madura e firme no cenário da música gaúcha. Transitando num incomum
espaço que mescla o nativismo e o gauchismo, compõe temas sempre vigorosos e os
interpreta com competência ímpar.
Nilton Ferreira possui mais de 700
músicas gravadas entre festivais, e grupos como os Monarcas, Os Mateadores, Os
Serranos, Walter Moraes e Grupo Legendas e tantos outros artistas e grupos
musicais que possuem músicas de autoria de Nilton Ferreira em seus CDS e
repertórios.
Em 2003, foi o maior vencedor de
festivais do Estado do Rio Grande do Sul fato que tornou a repetir-se em 2005 e
em 2006. Nilton Ferreira também é o Diretor responsável pelo NVR Estúdio na
cidade de Jaguari, que é muito requisitado por vários artistas novos e
consagrados para a produção de discos.
Nilton Ferreira é autor de
verdadeiros clássicos da música gaúcha, como por exemplo: “no império das
Estâncias”, “Canção para um Peão Solito”, ambas regravadas pelo conjunto Os
Monarcas. Também destacamos a música “abaralhando a barbela” e “bem de valor”,
entre tantas outras.
Segundo Nilton Ferreira, a
principal de todas as conquistas foi a amizade e a confiança de músicos,
interpretes, e poetas que acreditaram no seu trabalho.
O Show de Nilton Ferreira não traz
somente músicas e músicos de qualidade profissional, traz inspiração aos poetas
na magia dos seus versos, a preocupação do dia- a dia, na qualificação
do ser humano, traz a interpretação e respeito a cada composição a ser
transmitida ao público presente e o respeito cultural as raízes culturais.
Encerro, citando uma frase que
representa bem a diretriz que move a vida e a carreira deste grande artista e
que estampa a capa do blog do Nilton Ferreira.
“Procuro ser honesto no que faço,
ao mesmo tempo que tento mudar honestamente o que sou”.
Muito obrigado Nilton Ferreira, pela sua participação na RÁDIO PÁTRIA GAÚCHA, com seu programa ESSÊNCIA GAÚCHA, Verdadeira ESCOLA de como se fala de gauchismo,de arte, bom gosto e lisura com a coisa gaucha, usos e costumes, e o melhor da musica nativa. Deus te pague, espero que continues tropeando versos e cantigas na mais pura ESSÊNCIA GAUCHA, o Rio Grande com certeza te agradece. abraços
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