“Galpão, Pátria e Poesia. Três palavras consagradas, no final da madrugada se encontram pra clarear o dia, vão regendo a sinfonia de poetas e cantores, para que os madrugadores esperem o sol estribados, para alegrar nosso pago, com versos e melodias”

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

JAIRO LAMBARI FERNANDES

Jairo Alvino Fernandes, conhecido popularmente como JAIROLAMBARI FERNANDES, nasceu em 13 de Julho de 1967 na cidade de Cacequi, RS. Cantor, Compositor eViolonista. É um dos maiores cantores do Nativismo na atualidade.
Filho de Adão Alvino Kupper Fernandes e Francisca Palmeira Fernandes. Possui nove irmãos.
Estudouem Cacequi na Escola Hermes da Fonseca e na E.E.P.A.L.A.
Passou a infância na mesma cidade, onde aos sete anos de idade, recebeu o apelido de “Lambari”, que posteriormente tornou-se seu nome artístico.
Trabalhou como peão de estância na localidade do "Macaco Branco" na granja Santa Terezinha onde foi descoberto por Joarez Fialho o qual apresentou Jairo para Jaime Brum Carlos que o levou para seu primeiro Festival Nativista na cidade de Santa Maria, na 14ª Tertúlia Nativista, na época também do grande movimento musical da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana,Lambari iniciou sua carreira compondo, e pela grande dificuldade de encontrar músicos para interpretá-las, acabou subindo ao palco, no primeiro festival profissionalmente na cidade de Mata em meados dos anos 90.Lambari sempre foi influenciado por várias vertentes musicais, desde a música popular brasileira, até a regional, pois nos anos 80 e 90, as Rádios, muitas AM, tocavam muita música popular brasileira como Tom Jobim, Djavan, Zé Ramalho entre outros, além do artista regional José Mendes, os quais foram suas primeiras fitas k7 na época, a qual ganhou de seu irmão, foram algumas das influências que moldaram seu gosto pela música regional.

Lambari tem o sonho de ter um programa de rádio. Participou de quase todos os festivais do Rio Grande do Sul. O principal prêmio que ganhou em sua carreira foi o Troféu Revelação do Prêmio Açorianos no ano de 2001. E também foi considerado grande campeão do festival ponche verde durante a 12°, 13° e 14° edição, sendo premiado também no 15° como a melhor música e melhor interprete dos 15 anos do ponche verde.
Desde então, vem obtendo premiações em diversos festivais, nos quais se destacam o 1º lugar no Minuano da Canção Nativa,1º lugar na Sapecada da Canção Nativa e vencedor da linha Livre da XX Califórnia de Uruguaiana.
Jairo Lambari Fernandes, é conhecido e reconhecido nos Festivais do Rio Grande do sul, e suas interpretações sempre são carregadas de emoção e romantismo.
Possui três CDs gravados Intitulados: “De Flor e Luna”, “Buena Vida” e “Cena de Campo”. Conhecedor da lida campeira vem retratando em seu trabalho a vida do homem do campo, mas nunca esquecendo o romantismo do homem rural, marca registrada de sua carreira.

Seus principais sucessos são “Por Bendizer-te”, “Morena”, “No Rastro da Gradaria”, “Enserenada” e “Romance de Flor e Luna” esse um presente do amigo e poeta Gujo Teixeira.
Lambari ao citar o momento da música Gaúcha diz que: “Os espaços estão aí, basta cada um fazer seu trabalho com seriedade e profissionalismo”. Ele fala que não tem o hábito de ouvir músicas... “meu trabalho é com música, e preciso de calmaria nos meus momentos de folga, “me agrada a voz do silêncio”.
Ao falar do trabalho do Galpão, Pátria e Poesia ele diz que é de extrema importância, cada trabalho realizado para divulgar e promover a cultura de nosso estado.
LAMBARI tem por ídolo e sua referência o poeta Jayme Caetano Braun, que nas palavras dele foi o maior poeta de todos os tempos.
Jairo Lambari Fernandes, é um dos cantores nativistas que mais trabalha com o romantismo gaúcho!
Suas músicas são carregadas com as expressões regionais e sempre exalta a beleza da simplicidade, seja quando fala do campo, da lida e principalmente quando canta histórias de amor belíssimas como a de Mariano Luna e Rosa Flor.

Uma curiosidade sobre o cantor foi quando compôs a música "Enserenada". Segundo ele, há alguns anos atrás estava em um ônibus quando um rapaz e uma moça estavam no banco da frente e o rapaz contava para a moça que tinha se apaixonado por uma guria que ele nunca tinha visto e que ele apenas conversava virtualmente pelo até então “MSN” e esta guria morava muito longe dele, Lambari conta que ficou com aquela história no pensamento, até que certo dia pegou o violão e compôs ENSERENADA, onde em um verso diz “Tua alma eu já conheço, teu semblante eu nunca vi...” retratando a história destas duas pessoas.
O cantor ainda deixa uma mensagem a todos aqueles que querem adentrar no meio nativista. "Quando comecei não havia essa facilidade de informação, de acesso a internet como há hoje. Estudem, procurem se informar e não desistam nunca, troquem experiências, acreditem em vocês mesmo e tenham humildade sempre".
Jairo Lambari Fernandes, um grande artista que tem como característica o sentimento de seu cantar, cativa pela emoção não pelo grito, sua voz suave mas firme prende a atenção dos ouvintes conta histórias cantando, faz viagens no tempo e no espaço levando junto nesta viagem a sensibilidade de sua plateia.
CONTATO PARA SHOW:
FONTE:
Mariele e Jairo Lambari

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A CHAMA CRIOULA E A HISTÓRIA DO GAÚCHO

           O acendimento anual da Chama Crioula marca o início das atividades comemorativas da Revolução Farroupilha, o que atualmente denominamos “festejos farroupilhas”. Trata-se de momento importante e com alto grau de significação, mesmo porque o local escolhido é sempre um ponto histórico e que se presta a estudo e reflexão.
            Neste ano de 2015 o acendimento ocorreu no sítio histórico da Colônia do Santíssimo Sacramento, hoje cidade de Colônia no Uruguai. Quem esteve na cerimônia, no dia 12 de julho, sentiu a emoção de estar participando de um momento único e transcendente. A presença dos cavaleiros, o fogo crepitando no centro da praça maior, as pessoas emocionadas, tudo contribuiu para que pudéssemos realizar um ato histórico importante. No entanto, isso que fizemos, mais a cavalgada de Colônia ao Chuí, o desfile em Montevidéu e tudo o mais que ainda será feito, precisa servir para melhorar nosso conhecimento sobre o gaúcho, sua história e a herança cultural que recebemos.
            Fernando Assunção, um dos maiores historiadores do Uruguai, escreveu: “Conhecer o gaúcho é como por a mão sobre o peito aberto da pátria, sentir viva e quente a batida de seu coração”. Isso serve para todos que se sentem parte daquilo que se tem denominada “pátria gaucha ou gaúcha”.
            O mesmo historiador, em seu livro “El Gaucho”, afirma que “el gaucho es el producto axial de la cultura ganadera cimarrona de las pampas húmedas atlántico-platenses en la América del Sur. Es el habitante de la última gran frontera que constituyó dicha región”. Há quem diga simplesmente: “o gaúcho é filho do boi”.
            Não há dúvidas de que a estrutura social e cultural da pampa é uma consequência dessa atividade humana centrada na caça e depois na criação e exploração do gado vacum, sempre utilizando como meio de locomoção o cavalo.
            Aceitando essas premissas, voltamos à Colônia e lembramos que foi lá o surgimento dos primeiros gaúchos de influência portuguesa. O gaúcho com influência espanhola já tinha aparecido no Paraguai e na Argentina. Entre o surgimento de Colônia, 1680, e a fundação do Forte Jesus-Maria-José, 1737, há duas gerações de homens e mulheres de várias descendências (charruas, minuanos, guaranis, espanhóis, portugueses, mamelucos brasileiros e platinos) espalhados por um largo território que passou a ser disputado entre as duas coroas ibéricas.
            Cristóvão Pereira de Abreu – primeiro tropeiro do Rio Grande – levou as primeiras tropas de gado para o centro do Brasil, saindo de Colônia. Isso antes de haver qualquer ocupação portuguesa em território sul-rio-grandense. O Gaúcho nasce antes do Rio Grande. O gaúcho que cultuamos, que idealizamos, que cantamos e decantamos, nasce na pampa – esse espaço físico, sem delimitação precisa, que traz em si conceitos de apego à terra, de liberdade, de valentia, de guerra, de cavalo e de muito boi – se forma, se consolida e se transforma. O Gaúcho original não existe mais, não por ter desaparecido como ocorreu com o povo charrua, mas por ter se adaptado e se transformado. Daí a convicção de que o gaúcho de hoje é um conceito cultural. É produto de uma história única que teve a participação de várias culturas no momento da formação e que assimilou outras (especialmente a açoriana, a alemã e a italiana) no período de transformação que sucede a Revolução Farroupilha, episódio fundador da identidade da sociedade sul-rio-grandense.
            A Chama Crioula de 2015 que vem abençoada pelo Patrono do festejos farroupilhas Pe. Amadeu Canellas, quando chegar às praças públicas, aos CTGs, às escolas, aos acampamentos do Rio Grande do Sul, deve ser saudada como a representação da história do gaúcho que brotou da terra, que nasceu da pampa, que fez pátria entre Colônia e Laguna.
Manoelito Carlos Savaris - Presidente do MTG



terça-feira, 8 de setembro de 2015

HINO RIO-GRANDENSE


LETRAS E AUTORES
O Hino Rio-Grandense que hoje cantamos tem a sua história particular e, porque não dizer, peculiar. Porque muitas controvérsias apresentou, desde seus tempos de criação até os tempos de então. Oficialmente existe o registro de três letras para o hino, desde os tempos do Decênio Heróico até aos nossos dias. Num espaço de tempo de quase um século foram utilizadas três letras diferentes até que finalmente foi resolvido, por uma comissão abalizada, que somente um deles deveria figurar como hino oficial.

O PRIMEIRO HINO
A história real do Hino, começa com a tomada da então Vila de Rio Pardo, pelas forças revolucionárias farroupilhas. Ocasião em que foram aprisionados uma unidade do Exército Imperial, o 2° Batalhão, inclusive com a sua banda de música. E o mestre desta banda musical, Joaquim José de Mendanha, Mineiro de nascimento que também foi feito prisioneiro era um músico muito famoso e considerado um grande compositor. Após a sua prisão ele, Mendanha, teria sido convencido a compor uma peça musical que homenageasse a vitória das forças farroupilhas, ou seja a brilhante vitória de 30 de abril de 1838, no célebre “Combate de Rio Pardo”. Mendanha, diante das circunstâncias, resolveu compor uma música que, segundo alguns autores, era um plágio de uma valsa de Strauss. A melodia composta por Mendanha era apenas musicada. E o capitão Serafim José de Alencastre, pertencente as hostes farrapas e que também era versado em música e poesia, entusiasmado pelos acontecimentos, resolveu escrever uma letra alusiva à tomada de Rio Pardo.

O SEGUNDO HINO
Quase um ano após a tomada de Rio Pardo, foi composta uma nova letra e que foi cantada como Hino Nacional, o autor deste hino é desconhecido, oficialmente ele é dado como criação de autor ignorado. O jornal “O Povo”, considerado o jornal da República Riograndense em sua edição de 4 de maio de 1839 chamou-o de “o Hino da Nação”.

O TERCEIRO HINO
Após o término do movimento apareceu uma terceira letra, desta vez com autor conhecido: Francisco Pinto da Fontoura, vulgo “o Chiquinho da Vovó”. Esta terceira versão foi a que mais caiu no agrado da alma popular. Um fato que contribui para isto foi que o autor, depois de pronto este terceiro hino, continuou ensinando aos seus contemporâneos o hino com sua letra. A letra deste autor é basicamente a mesma adotada como sendo a oficial até hoje, mas a segunda estrofe, que foi suprimida posteriormente, era a seguinte:

Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos;
Sejamos gregos na Glória,
E na virtude, romanos.

O HINO DEFINITIVO
1933, ano em que estavam no auge os preparativos para a “Semana do Centenário da Revolução Farroupilha”. Nesse momento um grupo de intelectuais resolveu escolher uma das versões para ser a letra oficial do hino do Rio Grande do Sul.
A partir daí, o Instituto Histórico contando com a colaboração da Sociedade Rio-Grandense de Educação, fez a harmonização e a oficialização do hino. O Hino foi então adotado naquele ano de 1934, com a letra total conforme fora escrito pelo autor, no século passado, caindo em desuso os outros poemas.
No ano de 1966, o Hino foi oficializado como Hino Farroupilha ou Hino Rio-Grandense, por força da lei 5.213 de 05 de janeiro de 1966, quando foi suprimida a segunda estrofe.


LETRA Francisco Pinto da Fontoura (vulgo Chiquinho da Vovó)
MÚSICA Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
HARMONIZAÇÃO Antônio Corte Real

do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Estribilho:
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.

ser forte, aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude
acaba por ser escravo.

Estribilho:
Nesta ímpia e injusta guerra,
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra,
De modelo a toda terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra.



segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A BANDEIRA DO RIO GRANDE DO SUL

     A Bandeira do RIO GRANDE DO SUL, com o formato que tem hoje, apareceu durante a campanha republicana no Brasil, ocorrida na segunda metade do século XIX, porém tem sua origem na época da Revolução Farroupilha, quando os farrapos utilizavam como bandeira um pavilhão onde figuravam as cores verdes e amarelas (da bandeira do Brasil), separados pela cor vermelha Maragata, significando o desejo de república.

Fonte: http://www.mtg.org.br/historiadors/256


sábado, 5 de setembro de 2015

OS MATEADORES

No final dos anos 70 surgia em Nova Esperança do Sul, então município de Jaguari uma gurizada com um sonho, de formar um grupo musical. Beto Frizzo, seu irmão Fábio Frizzo, o primo Marcelo Manzoni Frizzo, o Gaiteiro vindo lá das bandas do Piquiri, Astrogildo Pivoto e o saudoso Pandeirista Ivo Lopes criaram então o conjunto.
Inicialmente era coisa de jovens sonhadores que gostavam de música. Tudo começou como brincadeira numa festa de São João no Salão Paroquial de Nova Esperança do Sul, com nome de “OSCORINGAS”, mais tarde “OS CORINGASDO RIO GRANDE”.
Na localidade não tinha muito que fazer aos finais de semana, então se dedicaram a tocar bailezitos nos rincões do distrito. A partir de 1985 passou a se chamar OS MATEADORES, em virtude de gravar o primeiro LP e já ter outro conjunto com o mesmo nome. O grupo passou por diversas formações, mas sempre teve como referências musicais e que sem dúvidas contribuiu muito para o estilo que se criou: JOSÉ MENDES, IRMÃOS BERTUSSI, OS 3 XIRÚS, OS MIRINS, OS SERRANOS, entre outros, mas é importante citar um em particular que foram sem duvidas o espelho do grupo. OS MONARCAS, a amizade surgiu logo no inicio da carreira dos Coringas em 1980, e foram grandes incentivadores e até diria responsáveis, que sempre deram o aval em diversas ocasiões quando era preciso de alguém para informações e indicações de animar bailes, tanto Gildinho quanto Chiquito continuam presentes e cultivando esta amizade até hoje.

1° LP em foi gravado em 1985 pela gravadora Continental, através do saudoso Nenéco que tinha como seu compadre o produtor Leonir, e foi ele o grande responsável pela entrada nesta gravadora onde só gravavam os grandes nomes da música regional Brasileira. “Coisas de Tchê” foi o título do LP, música que já teve várias regravações, inclusive no 3° DVD que resgata a obra de 30 anos.
Em 1988 ingressaram na Gravadora ACIT de Caxias do Sul onde estão até hoje, e onde foi gravado o 2° LP, intitulado “De-lhe Boca”, onde se destacaram também as música “Mágoa de Tropeiro”, “Recuerdos”, “Paissana” e “Namoro com Bolo Frito”.
Os Mateadores lançam em 1990 0 3° LP. O destaque para as músicas “Vaneirita”, “Sogaços”, “Carreteiro de Ilusão”, “Casamento de Grosso”, entre outras.
O 4°LP chegou em 92 intitulado “Bolicheiro de Vila”, foi um grande sucesso que alavancou a carreira, além desta obra outras importantes fizeram parte, “Chinóca” “Menina Flor”, “No rincão do Calça Botas”, “Preservando os Documentos”, “Velho Táta”.
Em 1994 o 5° LP e Primeiro CD, tendo como título desse trabalho “O baile das Negra Touro”, fizeram sucesso também, “Perdido num Baile de Fronteira”, “Briga de Bugia”, “De Adaga e Cabo de Reio”, “Baile de Ramada”, entre outras.
Já em 95 chega o 6° Trabalho, “Galope do Mouro”, sucesso até hoje muito pedido em todos os bailes e emissoras do Sul, este CD e LP marcou os 10 ANOS de Os Mateadores. “Cheiro da China”, “Vaneira da Restinga”, “No Meu Mate Os Teus Olhos” foram também outros grandes sucessos.
Ainda em 95 a primeira Coletânea com Sucessos dos 10 Anos dos Mateadores.
Passados dois anos chaga o sétimo CD. “Depois da Lida” foi o título, Música que se destaca até hoje, Foi uma marca que os Mateadores sempre tiveram nos seus CDs, O romantismo Gaúcho. Destaque também para as canções “Polvadeira”, “Pedaços de Tempo”, “Habaneira”.
O 8° CD “Flor de Rodeio” chaga com mais grandes sucesso e inclusive a regravação do clássico da nossa música Nativista, “Quando o Verso Vem pras Casa” de Luiz Marenco e Gujo Teixeira. “Faculdade do campo”, “No Embalo da Vaneira”, “Ponto de Chegada” foram musicas reconhecidas também neste trabalho.
Ano 2000 9° CD “Num Tranco de Vaneira” Este foi um grande sucesso, na critica um dos melhores trabalhos dos Mateadores, destaques para a música título, alem de “Sovando Basto”, “Achêgo”, “Retemperado a Gaitaço”, “Romance de um Peão Posteiro”, sucessos até hoje.
A chegada do novo século vem junto com o décimo trabalho, nesta época os Mateadores tiveram outra formação com algumas trocas de componentes, Gravaram o CD “Herança de Campeiro”, “com destaque para esta música.
Em 2002 o 11° CD composto de uma coletânea com os mais importantes sucessos da carreira.

O primeiro CD Ao Vivo gravado na cidade de Alegrete no CTG Aconchego dos Caranchos, com regravação ao vivo dos principais sucessos chegou em 2003.
Já em 2005 o 13° CD o segundo Ao Vivo Gravado em Livramento e Itaqui, alusivo aos 20 anos do Grupo, onde se destacou o grande clássico de Gildo de Freitas, “A História dos Passarinhos”.
O primeiro DVD e 14° CD chegou em 2006, Gravado em Santiago no antigo Chaparral, marcou ainda os 20 anos dos Mateadores com a regravação de seus principais sucessos e a grande participação do Mano Lima cantando a “Cadela Baia” com Os Mateadores.
Em 200 o 15° CD com o Título “Pra Balançar”, contou ainda com as participações de Cesar Oliveira e Rogério Melo e mais Walther Moraes. Marcaram as músicas “Apaisanado”, “Acolchoado Velho”, “Repartindo a Tarecama”.
2008 16° CD Intitulado “Por Todo Brasil”.
No CD Os Mateadores 25 anos, Destacam-se “Vaneira Galponeira”, musica muito requisitada em bailes até hoje.
Em 2011 2° DVD e 18° CD, Gravados ao vivo no Grito do Nativismo em Jaguari, Sucesso absoluto grande campeão de vendas, sendo o DVD e CD mais vendido da gravadora ACIT por 2 anos consecutivos. Recebendo o título de melhor CD e DVD da música gaúcha.

2014 o 19° CD “Jeito Fronteiriço”, gravado no próprio estúdio do Grupo, com varias obras de ampla aceitação do público e crítica, destaque para “Uma Vaneira de Respeito”, “Dona do Rancho”, “Tá Feio Mas Tá Pareio”, “Marca Touro” e “Assim no Osso do Peito”.
2015 – Foi gravado dia 3 de Julho na cidade de Uruguaiana o 3° DVD e 20°CD, nas dependências do CTG Sinuelo do Pago, onde teve a participação especial do Gaúcho da Fronteira e Márcio Correia, neste produto que marcará os 30 Anos de história do Grupo OS MATEADORES.
No decorrer da carreia Os Mateadores tornaram-se conhecidos por adotarem estilo próprio em animação de fandangos, festas e apresentações em geral.
A marca "Os Mateadores" ganhou força através de um trabalho sério, de músicos competentes e de alto nível. Através destes anos, Os Mateadores fizeram da estrada uma fiel companheira e já percorreram grande parte do país sempre levando a música e o estilo fandangueiro, tendo forte atuação nos três estados do sul principalmente, com passagens periódicas nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, além de apresentações nos países vizinhos como Uruguai e Paraguai.

Recentemente no mês de dezembro de 2014 OS MATEADORES receberam das mãos do presidente das Assembléia Legislativa do RS, o Prêmio VITOR MATEUS TEIXEIRA, “O Teixeirinha, conferido a vários segmentos da cultura gaúcha, escolhidos por uma comissão avaliadora composta pelo IGTF. MTG, SINDICATO DOS MÚSICOS DO RS, FUNDAÇÃO VÍTOR MATEUS TEIXEIRA E ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO RS, como “MELHOR GRUPO DE BAILE GAÚCHO DE 2014”, prêmio este que OS MATEADORES consideram - sem desprezar os demais - o mais relevante prêmio da carreira de 30 anos.
Atualmente o grupo é composto dos seguintes músicos:
·         Humberto Frizzo (Beto);
·         Leandro Ramos (Leleko);
·         Jéferson Costa (Pity);
·         Jader Airton;
·         Clóvis D. da Silva (Molinha);
·         Daniel Vargas;
·         Estevão Guedes.

“Fizemos da estrada nesses 30 anos, nossa morada, levando alegria aos mais distantes rincões do Brasil”


CONTATOS OS MATEADORES
Rua Pinheiro Machado 3122
Fones 55 3251 0018 e 9975 1780
Departamento Comercial - Fernandinho

FONTE:
Beto Frizzo