“Galpão, Pátria e Poesia. Três palavras consagradas, no final da madrugada se encontram pra clarear o dia, vão regendo a sinfonia de poetas e cantores, para que os madrugadores esperem o sol estribados, para alegrar nosso pago, com versos e melodias”

domingo, 12 de julho de 2015

GILBERTO MONTEIRO

Nascido no extremo sul do Brasil. Em Santiago, no Rio Grande do Sul, GILBERTO ANDRADE MONTEIRO, desde menino, despontou como um músico de raro virtuosismo. Seus ancestrais, também músicos, lhe transferiram as marcas importantes que sua arte deixa facilmente à mostra. Exibem o lado mais autêntico do povo gaúcho. Ele imprime uma execução que,ao longo de SUA carreira, não encontra similares.
Suas apresentações arrancam os mais emocionados aplausos de todo tipo de público e anotações elogiosas da crítica mais exigente. Esta tem sido uma constante, não apenas no Brasil, mas também na América Latina NA AMÉRICA do Norte, e na Europa, onde ocorreram atuações espetaculares.
Músicos brasileiros e do exterior tem se valido de suas composições para encorpar seus shows e gravações. Grandes orquestras europeias e brasileiras acrescentaram em seus repertórios, obras de Gilberto Monteiro. COMO POR EXEMPLO, Milonga Para as Missões, Pra Ti Guria, De Lua e Sol, apenas algumas, de SUAS valorizadas criações.
O gracioso voo dos pássaros, a quieta vastidão dos pampas, o murmurar dos arroios, a quietude das matarias ou o ímpeto selvagem dos cavalos...todas estas nuanças pintam o grande painel cujas cores saltam com leveza e determinação, pela força dos acordes da sua pequena, mas tão expressiva, " gaitinha diatônica ".

E´ de fato impressionante vê-lo tocando! Quem assiste jamais esquece sua figura. Rude o necessário, como para transfigurar-se, num derrepente, em monumento da mais expressiva ternura. E COMO RESULTADO arte da melhor qualidade!
Todo este mundo de magia e encanto traduzidos pela interpretação de Gilberto Monteiro e sua gaita, NÃO CABEM SÓ NO RIO GRANDE estão no mercado internacional.
Gilberto Monteiro, nascido em Santiago do Boqueirão, remota cidade próxima à fronteira com a Argentina. O gaiteiro lembra que aprendeu o instrumento com o pai. "Comecei a tocar com cinco anos. Lá pelos quinze percebi que era isso que queria fazer da vida. Tocava as músicas da região - vaneira, xote gaúcho, vaneirão. Fazia muita farra, conta
Gilberto Monteiro é mais do que um importante gaiteiro do Rio Grande do Sul: é, sobretudo, uma lenda musical. Famoso por seu misticismo, alguns o associam a elementos como elfos, fadas e gnomos, outros dizem que seu apelido, ‘El Loco’, é perfeitamente justificável. Mas a verdade é que Monteiro, além de uma figura simpática e gentil, é um músico inigualável, cujo estilo de tocar gaita é inconfundível. Suas músicas são carregadas de emoção e beleza, e suas apresentações arrancam aplausos comovidos de todo tipo de público, além de resenhas elogiosas da crítica. Gilberto Monteiro é único, e suas composições, muito inspiradas pela natureza, sobreviverão ao tempo, entrando para a história da música gaúcha e brasileira.
Considerado por muitos como “O Melhor de Todos”, o santiaguense Gilberto Monteiro coloca sua alma na ponta dos dedos. É bonito por demais ver-lhe tocar sua botoneira devido a sensibilidade a flor da pele e os sonidos que só ele consegue tirar de uma gaita de botão. Aparece em todas as listas QUE SE FAZEM COM OS MAIORES MESTRES NO ACORDEON. É autor de verdadeiros clássicos na botoneira como: Pra Ti Guria, Milonga Para As Missões, Alumiando As Maçanetas, e outras. Tem estilo e características só suas.
O gaiteiro gaúcho Gilberto Monteiro, embora tenha uma discografia relativamente discreta, é um compositor influente, tendo, algumas de suas composições adquiridas prestígio no repertório gaúcho. Sua música, embora apresente particularidades que lhe conferem um valor único, espelham características gerais da música gaúcha fronteiriça.
"Pra ti Guria" foi lançado originalmente em 1987, pela gravadora Continental, e apresenta aquele que É CONSIDERADO o elemento mais marcante de sua performance, que é a força expressiva de sua interpretação. GILBERTO MONTEIRO CHAMA A ATENÇÃO PELA sua concentração - ele toca a maior parte do tempo de olhos fechados, É UM trabalho interpretativo sofisticado, basta fechar os olhos e ouvir atentamente a cada nuance. Esta força dramática está presente sobretudo na faixa de abertura, "Prelúdio para um beija-flor". Em "Pra ti guria", o trabalho de oscilação do som com a mão esquerda produzindo um lento vibrato é realizado de forma impecável. Algumas músicas trazem o som dos bailes, dos ranchos, revelando o aspecto de seu trabalho que se coaduna com as danças gaúchas, tal como "Os zóio da véia" e "Entrevero de Alpargata" e "Unistalda Campeira".
Este disco também traz como curiosidade o fato de ter sido gravado em Buenos Aires, Argentina, e contar com convidados muito especiais, Antonio Tarrago Ros (faixa 8) e Raulito Barbosa (faixa 5). Os músicos participantes são: Rodolfo Regunaga (percussão), Mono Pereira (guitarón e violão), José Bragato (cello), Alfredo Ramos (baixo), Angel D Ávila (Ovation e violão), Tapon Garcia (Sapucaí), Lucio Aynel (violão) e Pedro Guerra (violão);
Este trabalho é uma mostra das imensas possibilidades de uma pequena gaita-ponto de oito baixos nas mãos de um instrumentista habilidoso e, sobretudo, inspirado.
GILBERTO MONTEIRO, tinha um sonho, ser Piloto Aviador, e tentando realizar este sonho chegou a inventar umas asas feitas com couro de cavalo, mas o seu invento não deu certo.
Serviu na aeronáutica na cidade de Porto Alegre, mas, sempre com a cordeona na mão.
Gilberto Monteiro está no mundo das lendas, porque sua música é pura magia, segundo Julio Rizzo, não há como escutar Gilberto Monteiro sem se emocionar.

Gilberto Monteiro serve de inspiração para jovens que desejam começar a tocar, e também como influência para artistas que buscam aperfeiçoamento.
Gilberto Monteiro é conhecido como el loco, pelo que faz na gaita, cria melodias inimagináveis. Gilberto Monteiro navega por caminhos nunca antes imaginados por outros artistas.
O acordeonista Augusto Freitas, considera Gilberto Monteiro, um mestre na dinâmica de Volume, ou seja, Gilberto alterna intensidade, força, volume alto, com leveza e até silêncio. Sobre isso o próprio Gilberto Monteiro diz que é preciso usar o silêncio nas melodias, para Gilberto, o silêncio não é a ausência de som, mas mais uma nota musical criada e usada pela sua genialidade.
Gilberto Monteiro acredita que o gaiteiro passa a sua energia para o instrumento, o instrumento se molda a energia, e ao espírito do artista. Gilberto Monteiro é o um músico que quando toca se doa totalmente, entrando numa espécie de tranze.
Gilberto já animou muitas festas campeiras, incluindo carreiradas, sempre na companhia de sua gaita de botão.
Em sua carreira já animou alguns bailes, nos festivais é reverenciado, seus shows são intensos e carregados de emoção.
Gilberto Monteiro, com a gaita no peito é um gênio, sua gaita é uma extensão do coração.
A interação gaita-gaiteiro é tamanha, que modela indissociavelmente: gaita, corpo, alma e gaiteiro. Noutros momentos pensamos, que Ele com seus gestos determinados, é quem brota de dentro do pequeníssimo acordeom. Pura resultante do milagre da arte! Não há, por mais que se queira como traduzir aqui este enorme valor.
Acompanhando seus movimentos, a gaita parece dançar com Gilberto Monteiro. Uma dança harmoniosa, marcada pelo abrir e fechar do fole, pelo dedilhar no teclado, pelo choro tremido da cordeona. De olhos fechados, Gilberto vai conduzindo sua dama, até o ponto em que a gaita se torna uma extensão dele mesmo. Com mais de 30 anos de música, o acordeonista e compositor vem encantando gerações e integra a história da música regional.


Por isto amigos ouvintes busquem conhecer mais deste cavaleiro andante da arte regional gaúcha e brasileira chamado Gilberto Monteiro!

Um comentário:

  1. Tive o grande prazer de conhecê-lo, na academia Apolo em POA, anos 90 eu acho, pessoa notável, humilde e do bém.
    Fico feliz com seu sucesso.
    Um dia gostaria de lhe dar um aperto de mão.
    Deus lhe abençoe.

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