Nascido no extremo sul do Brasil. Em Santiago, no Rio
Grande do Sul, GILBERTO ANDRADE MONTEIRO, desde menino, despontou como um
músico de raro virtuosismo. Seus ancestrais, também músicos, lhe transferiram
as marcas importantes que sua arte deixa facilmente à mostra. Exibem o lado mais
autêntico do povo gaúcho. Ele imprime uma execução que,ao longo de SUA
carreira, não encontra similares.
Suas apresentações arrancam os mais emocionados aplausos
de todo tipo de público e anotações elogiosas da crítica mais exigente. Esta tem
sido uma constante, não apenas no Brasil, mas também na América Latina NA
AMÉRICA do Norte, e na Europa, onde ocorreram atuações espetaculares.
Músicos brasileiros e do exterior tem se valido de suas
composições para encorpar seus shows e gravações. Grandes orquestras europeias e
brasileiras acrescentaram em seus repertórios, obras de Gilberto Monteiro. COMO
POR EXEMPLO, Milonga Para as Missões, Pra Ti Guria, De Lua e Sol, apenas
algumas, de SUAS valorizadas criações.
O gracioso voo dos pássaros, a quieta vastidão dos
pampas, o murmurar dos arroios, a quietude das matarias ou o ímpeto selvagem dos
cavalos...todas estas nuanças pintam o grande painel cujas cores saltam
com leveza e determinação, pela força dos acordes da sua pequena, mas
tão expressiva, " gaitinha diatônica ".
E´ de fato impressionante vê-lo tocando! Quem assiste
jamais esquece sua figura. Rude o necessário, como para transfigurar-se,
num derrepente, em monumento da mais expressiva ternura. E COMO RESULTADO arte da
melhor qualidade!
Todo este mundo de magia e encanto traduzidos pela
interpretação de Gilberto Monteiro e sua gaita, NÃO CABEM SÓ NO RIO GRANDE estão
no mercado internacional.
Gilberto Monteiro, nascido em Santiago do Boqueirão,
remota cidade próxima à fronteira com a Argentina. O gaiteiro lembra que
aprendeu o instrumento com o pai. "Comecei a tocar com cinco anos. Lá
pelos quinze percebi que era isso que queria fazer da vida. Tocava as músicas da
região - vaneira, xote gaúcho, vaneirão. Fazia muita farra, conta
Gilberto Monteiro é mais do que um importante gaiteiro do
Rio Grande do Sul: é, sobretudo, uma lenda musical. Famoso por seu misticismo,
alguns o associam a elementos como elfos, fadas e gnomos, outros dizem que seu
apelido, ‘El Loco’, é perfeitamente justificável. Mas a verdade é que Monteiro,
além de uma figura simpática e gentil, é um músico inigualável, cujo estilo de
tocar gaita é inconfundível. Suas músicas são carregadas de emoção e beleza, e
suas apresentações arrancam aplausos comovidos de todo tipo de público, além de
resenhas elogiosas da crítica. Gilberto Monteiro é único, e suas composições,
muito inspiradas pela natureza, sobreviverão ao tempo, entrando para a história
da música gaúcha e brasileira.
Considerado por muitos como “O Melhor de Todos”, o
santiaguense Gilberto Monteiro coloca sua alma na ponta dos dedos. É bonito por
demais ver-lhe tocar sua botoneira devido a sensibilidade a flor da pele e os
sonidos que só ele consegue tirar de uma gaita de botão. Aparece em todas as
listas QUE SE FAZEM COM OS MAIORES MESTRES NO ACORDEON. É autor de verdadeiros
clássicos na botoneira como: Pra Ti Guria, Milonga Para As Missões, Alumiando
As Maçanetas, e outras. Tem estilo e características só suas.
O gaiteiro gaúcho Gilberto Monteiro, embora tenha uma
discografia relativamente discreta, é um compositor influente, tendo, algumas
de suas composições adquiridas prestígio no repertório gaúcho. Sua música,
embora apresente particularidades que lhe conferem um valor único, espelham características
gerais da música gaúcha fronteiriça.
"Pra ti Guria" foi lançado originalmente em
1987, pela gravadora Continental, e apresenta aquele que É CONSIDERADO o
elemento mais marcante de sua performance, que é a força expressiva de sua
interpretação. GILBERTO MONTEIRO CHAMA A ATENÇÃO PELA sua concentração - ele
toca a maior parte do tempo de olhos fechados, É UM trabalho interpretativo
sofisticado, basta fechar os olhos e ouvir atentamente a cada nuance. Esta
força dramática está presente sobretudo na faixa de abertura, "Prelúdio
para um beija-flor". Em "Pra ti guria", o trabalho de oscilação
do som com a mão esquerda produzindo um lento vibrato é realizado de forma
impecável. Algumas músicas trazem o som dos bailes, dos ranchos, revelando o
aspecto de seu trabalho que se coaduna com as danças gaúchas, tal como "Os
zóio da véia" e "Entrevero de Alpargata" e "Unistalda
Campeira".
Este disco também traz como curiosidade o fato de ter
sido gravado em Buenos Aires, Argentina, e contar com convidados muito especiais,
Antonio Tarrago Ros (faixa 8) e Raulito Barbosa (faixa 5). Os músicos
participantes são: Rodolfo Regunaga (percussão), Mono Pereira (guitarón e
violão), José Bragato (cello), Alfredo Ramos (baixo), Angel D Ávila (Ovation e
violão), Tapon Garcia (Sapucaí), Lucio Aynel (violão) e Pedro Guerra (violão);
Este trabalho é uma mostra das imensas possibilidades de
uma pequena gaita-ponto de oito baixos nas mãos de um instrumentista habilidoso
e, sobretudo, inspirado.
GILBERTO MONTEIRO, tinha um sonho, ser Piloto Aviador, e
tentando realizar este sonho chegou a inventar umas asas feitas com couro de
cavalo, mas o seu invento não deu certo.
Serviu na aeronáutica na cidade de Porto Alegre, mas,
sempre com a cordeona na mão.
Gilberto Monteiro está no mundo das lendas, porque sua
música é pura magia, segundo Julio Rizzo, não há como escutar Gilberto Monteiro
sem se emocionar.
Gilberto Monteiro serve de inspiração para jovens que
desejam começar a tocar, e também como influência para artistas que buscam
aperfeiçoamento.
Gilberto Monteiro é conhecido como el loco, pelo que faz
na gaita, cria melodias inimagináveis. Gilberto Monteiro navega por caminhos
nunca antes imaginados por outros artistas.
O acordeonista Augusto Freitas, considera Gilberto
Monteiro, um mestre na dinâmica de Volume, ou seja, Gilberto alterna
intensidade, força, volume alto, com leveza e até silêncio. Sobre isso o
próprio Gilberto Monteiro diz que é preciso usar o silêncio nas melodias, para
Gilberto, o silêncio não é a ausência de som, mas mais uma nota musical criada
e usada pela sua genialidade.
Gilberto Monteiro acredita que o gaiteiro passa a sua
energia para o instrumento, o instrumento se molda a energia, e ao espírito do
artista. Gilberto Monteiro é o um músico que quando toca se doa totalmente,
entrando numa espécie de tranze.
Gilberto já animou muitas festas campeiras, incluindo
carreiradas, sempre na companhia de sua gaita de botão.
Em sua carreira já animou alguns bailes, nos festivais é
reverenciado, seus shows são intensos e carregados de emoção.
Gilberto Monteiro, com a gaita no peito é um gênio, sua
gaita é uma extensão do coração.
A interação gaita-gaiteiro é tamanha, que modela
indissociavelmente: gaita, corpo, alma e gaiteiro. Noutros momentos pensamos,
que Ele com seus gestos determinados, é quem brota de dentro do pequeníssimo
acordeom. Pura resultante do milagre da arte! Não há, por mais que se queira
como traduzir aqui este enorme valor.
Acompanhando seus
movimentos, a gaita parece dançar com Gilberto Monteiro. Uma dança harmoniosa,
marcada pelo abrir e fechar do fole, pelo dedilhar no teclado, pelo choro
tremido da cordeona. De olhos fechados, Gilberto vai conduzindo sua dama, até o
ponto em que a gaita se torna uma extensão dele mesmo. Com mais de 30 anos de
música, o acordeonista e compositor vem encantando gerações e integra a
história da música regional.
Por isto amigos ouvintes busquem conhecer mais deste
cavaleiro andante da arte regional gaúcha e brasileira chamado Gilberto
Monteiro!
Tive o grande prazer de conhecê-lo, na academia Apolo em POA, anos 90 eu acho, pessoa notável, humilde e do bém.
ResponderExcluirFico feliz com seu sucesso.
Um dia gostaria de lhe dar um aperto de mão.
Deus lhe abençoe.